naperon

Duas boas amigas juntam-se para desarrumar os bibelots.

domingo, agosto 21, 2005

De passagem - um post pleno de cansaço bom

Entre a aldeia dos meus avós e a Ericeira, paro na Graça, para alguns apontamentos.

Há caminhos que não se esquecem e normalmente terminam num lugar maravilhoso.
O passado vale mais quando se tem crianças, sentimos que lhes deixamos algo.
Gosto do amor de família.
Vê-se no céu o fogo.
Se há água, tomo banho.
No auge da vida, temos mais medo de saltar do que aos seis.
Afinal há café no Cadafaz.
Se não gosto de uma piada de um primo rural, isso faz de mim uma arrogante ou uma pessoa demasiado séria?
Não sinto falta do mundo.
Os insectos são nossos amigos? Quando um gafanhoto saltou para o nariz da Criança, ri-me, por isso devem ser.
Queres ouvir a história do J ou queres levar porrada?
Fala-se açoriano na Beira Baixa.
Aaaachas?
Oh!

Dedicado a todos os que passaram estes dias fora do mundo comigo, especialmente às Crianças, à minha e à destemida - Como disse o meu irmão: se, em adultos, forem amigos, farão uma dupla imparável.

4 Comments:

  • At 5:16 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Já começo a achar que o meu comentário contra o casamento foi um comentário contra a felicidade. Acontece-me muito, por vezes, ser contra a felicidade. Deve ser alguma doença. Quero dizer, a minha atitude, não a felicidade. A feliz idade.
    Talvez eu esteja desesperadamente errado.

    Tal como precisamos de equilibrar o natural com o artificial (se estes termos têm algum sentido), também precisamos equilibrar tradição e novidade. Deve ser isso a sabedoria.

    Sim, acho que tens razão com a história dos rituais. Mas, de qualquer forma, acho que não é ter razão o que pretendo, é mais ter desrazão. Se me faço entender (?)

     
  • At 9:28 da manhã, Blogger ana said…

    gostei da descrição das tuas férias! gostei mesmo.
    a tua descrição sossega

    espero que tragas desta semana coisas bonitas como estas

     
  • At 2:27 da tarde, Blogger ana vicente said…

    Às vezes, é difícil não irmos contra a felicidade. Não sei bem em que moldes, mas sim, jctp, percebo bem o que queres dizer.
    E acho que entendo também o que dizes acerca da desrazão. Acho que há discursos que incorporamos no nosso ponto de vista (ao qual atribuímos toda a razão) e há outros discursos que não sabemos balizar nem aceitar... bom, não sei se me faço entender (?).

    Mas não sou casada e feliz. Embora essa semana tenha sido uma de felicidade. Pelo sentido que a perpassou. Tal como o ritual do casamento só pode ser feliz se fizer sentido.

    Ana, obrigada. Não foi nada sossegada a semana, eheh, mas no final sossegou-me bastante tê-la tido.

    Quanto a esta semana, foi uma de recolhimento (que peneiras). Trouxe coisas não tão bonitas, mas mais visíveis em termos de produção. Digamos que foi uma semana em que aproveitei para trabalhar. O que não deixa de ser triste, tirar férias para trabalhar, mas valeu bem a pena, acho.

     
  • At 9:46 da manhã, Blogger ana said…

    há trabalhos e trabalhos, e do que percebi o que fizeste esta semana foi "aquele" que tu gostas, aquele que é escrever, certo?

    porque acham vocÊs que é tão difícil aceitar ser feliz? medo que acabe?
    ou alguém nos pregou uma partida enorme, de ser impossível aceitar a felicidade tout court?

     

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