naperon

Duas boas amigas juntam-se para desarrumar os bibelots.

sábado, agosto 06, 2005

Ode à Sara de Castro

Muitas vezes tenho pudor em dizer aos meus o quanto os amo, o quanto os estimo, o que quanto os admiro. Às vezes, fica mais fácil quando são tão talentosos. É o caso da Sara de Castro, grande actriz, grande amiga, grande mulher.

Isto a propósito (lá está, assim é mais fácil) da peça Ensaio sobre a Cegueira, do Bando, neste momento em cena, e até 18 de Setembro, no Teatro da Trindade. A Sara entra e é magnífica. Há muitos anos (já são oito, ó Sara) que a conheço e que adoro o seu trabalho de actriz. Aconselho-vos a irem, pois além dela têm ainda as excelentes interpretações do Gonçalo Amorim, Pedro Gil, Miguel Moreira, Rita Calçada, Maria João Pereira, Romeu Costa, entre outros. A história, como quem sabe quem leu o livro do Saramago, é excelente e a peça dá-nos parte daquele peso e brutalidade. Há muito tempo que não via uma peça do Bando em que o cenário funcionasse tanto a favor dos actores - normalmente tenho a percepção de que eles são mais um elemento usado do que um elemento central.

De qualquer modo, e podem crer que ela está soberba, queria só aproveitar-me deste momento de talento para expressar publicamente a grande admiração e amor que tenho por esta mulher magnífica. Sem ilusões ou palanques, é uma amizade que nasce de um carinho profundo e que, todos os dias, quase sem dar conta cresce ou alimenta-se um pouco mais.

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