naperon

Duas boas amigas juntam-se para desarrumar os bibelots.

quarta-feira, abril 13, 2005

Conversa a 13 - Liberdade

Todos os meses, no dia 13, o Naperon lança-vos um desafio: escreverem o que quiserem sobre um tema proposto por nós - o Conversa a 13. Aceitaremos apenas 13 comentários, por isso terão de se apressar. Durante o mês, o post Conversa a 13 ficará sempre na primeira página do nosso blog para que todos os 13 possam participar.
Vá, ponham-se à conversa.

Desta vez o tema é: Liberdade.

Porque é Abril! E é sempre um bom tema. Força, vá!
Agradecemos desde já a vossa disponibilidade.

posted by ana vicente @ 10:47 da manhã  

13 Comments:

  • At 1:55 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Um dia, no bulício do pasto das vacas, deparei-me tensa por certo boi marado. A história podia ser só isto, não fosse a prisão dilacerante do desejo. Aquele mesmo que, ferido de orgulho, ergueu o cravo de Abril. Fui-me ao touro e quase me descentrei de mim mesma quando dou por mim a saltar-lhe para cima. Foi preciso o Inverno para o desabrochar da Primavera. Será assim com a Liberdade? Precisar de um desejo contido?

    O boi já estava em estado avançado de doença das gajas loucas. Não me ligou nenhuma..

    vacamarada

     

  • At 3:38 da tarde, Blogger Tiago said…

    eu quero falar da liberdade que é podermos amar outra vez... libertos dos erros do passado e das angústias que sempre impedem as relações de avançar. é bom podermos sentir que arrumámos de vez os escolhos dos anteriores e estamos libertos para receber um novo amor. provavelmente vão aparecer novos escolhos e outros problemas. mas importa mais o que fazemos com o que carregamos dos outros. liberdade, amor, sentimento. para eviatr os resgates emoionais em que as relações se podem tornar. feliz abril. feliz amor.

     

  • At 4:21 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    tenho so um pequeno canto a que posso chamar liberdade.
    a liberdade para mim nao faz sentido se gritares 25 de abril! e ninguem estiver ao teu lado a gritar tambem. mas se 'es livre no meio de quem nao se sinta como tal mais depressa te confundem com um louco. e tamb'em h'a aquela c'elebre m'axima, irritante a meu ver porque 'e fatalista, de "a tua liberdade acaba quando a do outro comeca".
    posso bem viver so, mas nao quer dizer que viva bem.
    mas no meu pequeno canto de liberdade nao ha pessoas de julgamentos faceis. 'e um canto povoado por amigos, que se amam e gostam de gritar cada um com a sua voz liberdade. 'e um canto fr'agil porque nos encontramos expostos, mas ningu'em tira proveito da fragilidade alheia.
    no meu canto, a liberdade est'a com o sentimento de afiliacao e pertenca, onde a tua "liberdade nao acaba quando comeca a dos outros, mas estende-se e aprende".
    este seria um possivel espaco de liberdade. estive l'a em rar'issimas ocasioes e 'e por isso que nao me sinto livre e posso ter a queda de num primeiro julgamento f'acil confundir livres com loucos. mas para mim liberdade e loucura sao sin'onimos.

    eunice

     

  • At 4:23 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    tenho so um pequeno canto a que posso chamar liberdade.
    a liberdade para mim nao faz sentido se gritares 25 de abril! e ninguem estiver ao teu lado a gritar tambem. mas se 'es livre no meio de quem nao se sinta como tal mais depressa te confundem com um louco. e tamb'em h'a aquela c'elebre m'axima, irritante a meu ver porque 'e fatalista, de "a tua liberdade acaba quando a do outro comeca".
    posso bem viver so, mas nao quer dizer que viva bem.
    mas no meu pequeno canto de liberdade nao ha pessoas de julgamentos faceis. 'e um canto povoado por amigos, que se amam e gostam de gritar cada um com a sua voz liberdade. 'e um canto fr'agil porque nos encontramos expostos, mas ningu'em tira proveito da fragilidade alheia.
    no meu canto, a liberdade est'a com o sentimento de afiliacao e pertenca, onde a tua "liberdade nao acaba quando comeca a dos outros, mas estende-se e aprende".
    este seria um possivel espaco de liberdade. estive l'a em rar'issimas ocasioes e 'e por isso que nao me sinto livre e posso ter a queda de num primeiro julgamento f'acil confundir livres com loucos. mas para mim liberdade e loucura sao sin'onimos.

    eunice

    desculpem a falta de acentuacao, mas o teclado nao tem acentos. espero que consigam compreender.

     

  • At 4:48 da tarde, Blogger pita said…

    Falar sobre Liberdade não é digno
    de Bastardos que nunca estiveram presos e sempre foram livres de se poder exprimir, por isso mesmo como nunca estive preso e sempre me pude exprimir livremente posso dizer-vos que não sei o que é a liberdade porque nunca vivi fora dela.......dá que pensar!.....

    Agora que virei costas podem-me chamar burro!!!

    http://souburro.blogspot.com

     

  • At 5:50 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    A liberdade é uma daquelas coisas que só se sabe o que é quando se perde e que só se perde quando se deixa de saber o que é.

     

  • At 6:00 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Liberdade costuma ser mais Maldita do que Bemfeita...

    Não me vou alongar em considerações, nem sequer vou fazer citações, porque é de facto um assunto tão vasto, tão "grande", que me sinto pequena e presa a conceitos (não aos "pre", desses tenho-me liberdado! Felizmente!

    Mas a vida tem-me ensinado algumas lições sobre essa "menina". Liberdade.

    beijitos da Fáti

     

  • At 7:36 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    A Liberdade, antes negada e proibida, dá agora dores de barriga, nervoso miudinho, pela responsabilidade que temos em possui-la. Toda, ou quase toda, na nossa mão(porque na mente, nunca deixou de lá estar).

     

  • At 10:18 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    À 3 anos que para mim a liberdade passou a ter um significado diferente. Para mim o conceito de liberdade esteve sempre intimamente ligado ao 25 de abril e ás páginas da FLAMA com imagens a preto e branco dos acontecimentos, que o meu pai conservava em casa. Não os meus pais não foram presos nem nada... a coisa mais arriscada que fizeram foi sair de casa ums dia depois do 25 de Abril.

    mas... em 2001, nasceu o meu sobrinho! E agora o 25 de Abril para mim é sinónimo de bolos e parabéns a voçê!

    Ok, é a minha história de liberdade.

    Bolila

     

  • At 12:15 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    liberdade dos medos.
    liberdade do medo de ser chamado louco, liberdade do medo de não vir a ser aceite ou amado, liberdade do medo de ser incompetente no que se faz, liberdade do medo de falhar.

    o medo é uma coisa instintiva, animal. liberdade do medo é olhar o medo, aceitar, respirar fundo e continuar sem medo.

    porque o medo come a alma e a liberdade liberta-a e deixa-a ser tudo aquilo que tem pernas e articulações e energia para ser.

    j.

     

  • At 12:41 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Liberdade é daqueles temas que tem subtemas.
    E isto prova-se pelas diferentes maneiras que os comentadores abordam o(s) assunto(s). Será isto a liberedade de expressão que as naperonetes apregoam para o seu blog? Um espaço livre? Eu não me queixo. Tenho dito o que me apetece, escrito sobre coisas minhas delas deles ou do mundo! E é este facto que me leva ao "subtema" que questiono constantemente: a liberdade cibernética (latente no mundo dos blogs). Sinto-a assustadora mas ao mesmo tempo fascinante. Parece-me cada vez maior... ou simplesmente com mais informação, ou então sou eu que já vou tratando este mundo por tu... De qualquer maneira sinto-me sempre com liberdade suficiente para dizer viva o Naperon!

    a.m.

     

  • At 6:56 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    A liberdade de decidirmos como nos havemos de sentir interiormente. Isto sim, é liberdade total. Alguém sabe como se consegue isto?

    Reparei agora que este é o 13º "post". Ninguém vai
    responder a esta pergunta... DOH!

    A liberdade de ter 14 "posts" na conversa a 13!

    pedro

     

  • At 6:57 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    14º!! 14º!! É A REVOLUÇÃO!!! VIVA! VIVA!! LIBERDADE!!!

    pedro

     

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