Moving at the speed of life, we are bound to collide with each other
Colisão é o nome do filme. Retrato da mescla - um melting pot que separa mais que culturas, que nos separa enquanto indivíduos, enquanto seres humanos.
Até onde é possível aproximar-nos? É a partir deste choque que gostaria que mudássemos. Mudar mesmo, ser a mescla efectivamente. A cultura que define aquele filme é a mistura. O que nos une é a incompreensão mútua. Talvez seja isso o ocidente, ou simplesmente o ser humano, aquele que mantém as distâncias ao mesmo tempo que se aproxima sem saber como. Vamo-nos ignorando e mantendo-nos debaixo de olho. Até ao limite da violência, como neste filme.
Um grande filme.
Até onde é possível aproximar-nos? É a partir deste choque que gostaria que mudássemos. Mudar mesmo, ser a mescla efectivamente. A cultura que define aquele filme é a mistura. O que nos une é a incompreensão mútua. Talvez seja isso o ocidente, ou simplesmente o ser humano, aquele que mantém as distâncias ao mesmo tempo que se aproxima sem saber como. Vamo-nos ignorando e mantendo-nos debaixo de olho. Até ao limite da violência, como neste filme.
Um grande filme.
posted by ana vicente @ 9:19 da manhã
3 Comments:
At 12:45 da tarde,
Anónimo said…
Por acaso acho que o que nos une a todos não é a incompreensão mas sim a necessidade que temos de tocar e sermos tocados pelos outros, o que sentimos independentemente dos preconceitos ou de tudo o que não compreendemos - basicamente, aquilo que não controlamos. E o que nos "separa" será sim essa incompreensão... mmm... este tema é complicado, dava para horas! Mas gostei desse"ignorar enquanto mantemos debaixo de olho" Tal e qual, é mesmo assim :)
Bjs e se tiver tempo cá voltarei para continuar a dissertar sobre o tema!
At 2:09 da tarde,
ana said…
até onde é possivel aproximar-nos?
até onde conseguirmos permanecer sem medo dos outros?
acho sinceramente que as colisões são resultados do medo. mesmo as colisões culturais. medo do desconhecido que a outra cultura é. medo do que essa cultura nos fará ver sobre a nossa. medo de ficarmos frágeis se nos deixarmos seduzir pela diferença.
nas nossas relações pessoais funcionamos assim por vezes: não queremos que a outra pessoa se aproxime muito, porque temos medo do envolvimento, e agredimo-la por isso.
há uma teoria (expressa no artigo do Friedman, 15 Julho 2005, NYT) que diz que os terroristas de londres eram muçulmanos humilhados por se sentirem atraídos pelo mundo ocidental, e no entando, acharem que não deviam sentir isso, por acharem que o islamismo é uma cultura superior.
soluções? sei lá!
At 2:48 da tarde,
ana vicente said…
Princesa má, acho que sim, que tens razão. A incompreensão separa-nos enquanto seres humanos uns dos outros, mas une-os porque "todos" temos um comportamento semelhante. Une-nos de facto o querermos o toque do outro e parece que cada vez com mais desespero, exactamente por não sabermos como o fazer e ser cada vez mais difícil.
E claro, isso leva ao ponto de vista da ana. Acho que é sempre o medo que nos afasta, sem dúvida. Obrigada por apresentares essa teoria, bastante interessante, por sinal.
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