As crianças, a família e os amigos. A praia, os almoços, os xaropes e as gotas. As más notícias e os desacatos. A fúria acumulada e o amor desmedido. As sardinhas sempre esgotadas, subtituídas sempre por frango no churrasco. O caldo entornado e o que não tem remédio remediado está. Os multibancos sem funcionar e o saldo embasbacado. A febre e a cumplicidade. O
on, quando se está no
mute. O disparate na Bica e o reencontro assustador com uma doutorada da neurobiologia a falar do olfacto. O estar para dentro ou o estar para fora. Os lombares e o polvo à lagareiro. O mar, o mar, o mar. Os brinquedos e a vontade de afogar os miúdos na areia. O sol a ir-se embora e ainda assim o mar. Outra vez o mar. A confiança, o amor e o respeito em vez da birra. Cair por terra, desistir, mas não, vai-se em frente. E há sempre mais forças e ainda a alegria. Os caminhos novos e as portagens. As marchas na televisão e torcer pela Graça por uma única razão. O bairrismo. O arrastão. As melgas a fazerem a vida negra aos descansados. O regresso a casa. A libertação de energia. A calma. O episódio dos sete palmos finalmente. O primeiro post da semana.
E, para que não haja mal-entendidos, este fim-de-semana foi pleno de vida. Por isso, presto a devida reverência aos mortos destes dias, que tanto fizeram por Portugal e pela vida.
1 Comments:
At 5:21 da tarde, Anónimo said…
"Por isso, presto a devida reverência aos mortos destes dias, que tanto fizeram por Portugal e pela vida"
honremos as vidas deles e façamos o mesmo!
Enviar um comentário
<< Home