naperon

Duas boas amigas juntam-se para desarrumar os bibelots.

segunda-feira, fevereiro 28, 2005

Segundas-feiras sabem a vitória

Todas as segundas-feiras deviam ser como esta e a última: com o sabor da vitória.
Ontem o grande vencedor dos óscares foi Million Dollar Baby e como fiquei feliz. Hillary Swank foi reconhecida mais uma vez! E que interpretação - nunca imaginei que voltasse a gostar tanto de vê-la depois da interpretação brilhante em Boys don't cry. Morgan Freeman também. Só Clint Eastwood não ganhou o prémio de Melhor actor e, embora ainda não tenha visto o Ray Charles de Jamie Foxx, torcia por Clint. Mas o melhor foi mesmo o Óscar principal para melhor filme. Tenho muita pena que o Scorsece ainda não tenha ganho nenhum prémio da Academia, mas se tivesse ganho pelo Aviador não era minimamente justo. Nem para ele nem para o grande filme de Eastwood.

É sem dúvida um filme inacreditável. Merecia todos os prémios.

No entanto, para mim, o grande momento da noite foi mesmo a Julia Roberts a limpar a marca de baton da boca de Clint. Que glamour, que estilo. A verdadeira estrela de cinema é Julia Roberts.

domingo, fevereiro 27, 2005

Conversa a 13 - Excessos

Todos os meses, no dia 13, o Naperon lança-vos um desafio: escreverem o que quiserem sobre um tema proposto por nós - o Conversa a 13. Aceitaremos apenas 13 comentários, por isso terão de se apressar. Durante o mês, o post Conversa a 13 ficará sempre na primeira página do nosso blog para que todos os 13 possam participar.
Vá, ponham-se à conversa.

Desta vez o tema é: Excessos.

Contem histórias, falem sobre isso, o que quiserem. Os vossos excessos, os dos outros, os da humanidade, os que cometeram. Enfim, já sabem, o espaço é vosso. Agradecemos desde já a vossa disponibilidade.

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

Algumas coisas que descobri esta sexta-feira

1. Jorge Cruz pela manhã, um músico cuja voz me fez lembrar um outro Cruz, o Manuel dos ex-Ornatos Violeta e Pluto. Principalmente a canção que ouvi primeiro "Fado de uma rua qualquer" (download desta música em www.xinfrim.pt). Entretanto, ouvi outra (no mesmo site) "Adriana", que me fez lembrar a Calcanhotto pelo nome e fantasmas por outras coisas. Tenho de descobrir mais, fiquei intrigada.

2. Em Portugal, 15 em cada 100 vítimas de violência doméstica são homens. Penso no silêncio destes números e qual a sua realidade concreta. Penso que há ainda uma questão de géneros a resolver, é ainda nas mulheres, nas crianças, nos idosos que devemos pensar. Fico com raiva e não sei como reagir a esta inesperada violência das mulheres.

3. A União Europeia decide não proibir os símbolos nazis. Penso primeiro que está mal. Depois penso na frase-chave "é proibido proibir" como ponto de partida para uma pretensa liberdade. Volto ao primeiro ponto e penso em compromisso. Não quero que proíbam as foices e os martelos, mas não há para mim comparação. Confundo-me na luta da minha razão com a minha emoção.

4. O Papa precisou de ajuda artificial para respirar, mas agora supostamente já está a respirar naturalmente. A minha pergunta é, se assim pode e tem condições para continuar, em coma também terá? Além disso, isso de recorrer às possibilidades da medicina moderna não irá contra a vontade de Deus? Quer dizer, um preservativo, no limite, é borracha... é um passo maior recorrer a uma máquina para respirar. A Igreja permite salvar a vida do Papa, mas proíbe um dos métodos mais simples para travar uma das mais terríveis epidemias deste tempo. Deus!

5. Segundo uma amiga minha, tenho tendência para o signo Peixes. Tudo porque fiz um comentário simpático sobre a Charlize Theron. Haverá limites para o Zodíaco?

6. Não consigo parar de ouvir "Fado de uma rua qualquer".

A minha boa amiga está de parabéns!

Não só faz anos hoje... como ontem recebeu ainda o prémio Prisma de Designer do Ano de 2003!
Sempre disse que era a rainha do Design!
Parabéns, Sandera! Tu mereces!

P.S.: Para a semana, está de regresso ao nosso blog.

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

A TV

Até há bem pouco tempo, não tinha televisão embora tivesse o aparelho. Desde Abril, quando me mudei para a minha actual casa, passei os dias e as noites sem me preocupar em pagar os 20 e tal euros para ter cabo. Sem acender a televisão, a não ser para ver um filme ou uma série no DVD. Porque, esse sim, é hoje para mim um bem essencial, a par de umas colunas para ouvir música.
Embora agora tenha, a TV não me fazia falta. Mas a minha vida nem sempre foi assim.
Lembro-me da infância e das manhãs de fim-de-semana, sozinha no sofá, enquanto o resto da casa dormia, a ver desenhos animados. Depois fui crescendo e ficando na cama até mais tarde. Passei a TV para a tarde e para a noite. E sei como alguns momentos televisivos me marcaram. Havia os 3 Dukes, o Galáctica, o Quem sai aos seus, o Verão Azul, as Teias da Lei, aquela série em que a Sarah Jessica Parker era advogada bem longe do sexo e a cidade, mais tarde o MacGyver(?), até o Knight Ryder antes de ser dobrado, o precioso "Agora escolha", o Duarte e Companhia, o Zé Gato, já para não falar das telenovelas (oh Deus), foram tantos os que ficaram. Não sei se na altura percebia como aqueles momentos eram importantes, mas acho que sim, pois não queria nunca perder um episódio.
Fui crescendo e já bem adolescente decidi ser uma coleccionadora de VHS, agora inúteis. Aos sábados, marcava no guia do Expresso todos os bons filmes que tinha de gravar. Tenho de tudo, desde as comédias românticas com a Meg Ryan aos grandes clássicos como "E tudo o vento levou...", passando pelo cinema de autor como o Bergman, que só conseguia ver uma vez. Orgulhava-me mesmo era de ter quase todos os do Woody Allen (benditas Cinco noite, cinco filmes). Passei também pela fase MTV, em que gravava programas de música alternativa com muito grunge e onde descobri a PJ Harvey, Sonic Youth ou Breeders. Nunca mais ouvi nada disto. Contava para isso com a preciosa cumplicidade do meu irmão mais velho, que delegava em mim a responsabilidade de fazer o levantamento dos musts semanais. E a tragédia que era quando a programação não era cumprida (há coisas que nunca mudam): ver um filme a partir do meio ou chegar a cinco minutos do fim e a cassete acabar.
O que a TV nos diz não é verdade.
Mas a ficção é tão boa. Idade adulta coincide com sitcoms de eleição e séries dramáticas. Ellen, Dharma & Greg até Party of five, Causa Justa, Começar de Novo, Sete palmos de terra e no meio, é claro, Sexo e a Cidade. As britcoms também lá estão, mas interessam-me mais as séries sobre relações humanas, a minha única e verdadeira obsessão.
No meu currículo recente tenho também a "Operação Triunfo", que era uma espécie de ritual de domingo que partilhava com a família da minha antiga casa. Confesso que, ao contrário do "Agora Escolha", neste votava. E o "Saia Justa", no tempo em que a Rita Lee ainda lá estava. Grandes brasileiras.
O meu curriculum televisivo é forte. Consigo passar sem TV sem problemas, mas não sem ficção.
Recentemente não resisti em adquirir a primeira série completa do Começar de Novo (Once and Again) em DVD. Eu sei que está a dar na Sic Mulher todos os dias à meia-noite, mas que raio é uma grande série. Famílias, adolescentes, relações complicadas, actores excepcionais, a vida toda condensada... comovente! E ainda por cima dos mesmos autores dos Trintões (thirtysomething), outra grande série que, com 14, já julgava entender.
Anteontem, acabei a série do DVD. Fui logo à amazon procurar a segunda série e ainda não está disponível, como é possível?!
Ontem à meia-noite, estava sentadinha no sofá à espera de começar de novo. Os episódios já vão mais à frente, mas a verdade é que já vi aquilo tudo, com excepção de alguns dos episódios mais importantes. Fiquei tão contente por ter cabo e por existir um canal que dá as grandes séries em loop.
Não consigo passar sem ficção.

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Eu gostei, a sério que gostei, mas...

A propósito do tal concerto de Da Weasel que fui ver na passada sexta-feira:

1. Como é possível haver tantas crianças (sim, crianças!) fãs de Da Weasel? A quantidade de miúdos e miúdas que estavam no Coliseu a acenar com os braços ao som de músicas tão pesadas a falar de sida e de charros, etc. etc., com os seus pais (bastante betos, por sinal), é assustador! Que moda é esta? E como podemos evitar que os nossos filhos nos arrastem para concertos de Marilyn Manson? Confesso, tive medo. A solução é não alimentar o monstro consumista e permeável que há neles, seja Britney Spears ou Da Weasel ou até a rainha Madonna. Será essa a solução? Pomos a Adriana Partimpim e Calcanhotto e estimulamos que eles gostem... daqui a uns anos, querem ir aos concertos e depois temos criancinhas de 8 anos a cantarem refrões sobre a morte, sexo e desgosto amoroso, mas com uma melodia calma? É um dilema. Se alguém souber a resposta, diga-me por favor.
2. Há que dizer que eles são muito bons em palco, mas também um pouco básicos no discurso. A propósito das "damas" e para saber se os gajos deviam tratá-las bem, um dos vocalistas disse "Só as tratamos bem quando elas se portam bem, não é?". Eu concluo que, quando elas não são bem comportadas, não faz mal nenhum dar-lhes um tabefe? Será essa a mensagem que querem passar? Assustador, mais uma vez.
3. Continuando com o discurso dos ditos, mas agora com uma faceta um pouco mais snob, houve uma parte em que o mesmo vocalista disse: "A gente somos teimosos". Não há nada pior do que ver milhares de pessoas a adorarem alguém que fala assim com elas, com erros graves de português. Tornei-me logo uma fã relativa. É péssimo, eu sei, ceder ao meu lado intelectual num concerto yo, mas que se lixe tenho alma de escriba.
4. A título de fait-divers, o tal vocalista (xiça, o que não é o Pacman) disse: "Entrei nos Da Weasel há dez anos. Tinha 15 aninhos, mas já tinha uma grande VERGA". Ri-me muito nesta parte!
5. Para que saibam, o tal vocalista é mesmo bom. Dança maravilhosamente, é um giraço todo grosso e tem uma voz espectacular. E agora?
6. Prefiro a Sónia Tavares, é claro.

Ah pois!

Cá estamos! Hoje estou feliz...
Tenho 59% de razões para estar feliz. Cheira-me a mudança.
Chegou o momento. Não vamos deixar ninguém ficar descansadinho no poleiro. Revolução de mentalidades agora, a começar pelo snobeira típica de não acreditar nos portugueses.

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Da Gift?

Há momentos na vida em que uma pessoa se pergunta: para quê? Este é um deles.
Para quê marcarem para o mesmo dia dois concertos de duas das melhores bandas portuguesas? Dia 18: Da Weasel no Coliseu de Lisboa e The Gift no Centro Olga Cadaval.
Gostam de ter menos público? Será? Será que não compreendem que há quem, como eu, que gosta, admira, suspira e transpira ao som destas duas bandas?
Ainda por cima, nem sequer pude escolher. Os bilhetes de Da Weasel estavam à venda há muito mais tempo, assim como o anúncio do concerto, por isso comprei o meu. Ninguém me disse que seria obrigada a abdicar do concerto dos The Gift (ainda por cima numa sala com tão boas memórias, como o último concerto dos Clã - "és linda!", lembram-se?). É que uma pessoa fica confusa...
É bom ter várias opções. É bom viver numa cidade cosmopolita em que as coisas acontecem. Mas isto é um disparate! Parece mais provincianismo. Não podia ser dia 17? Dia 19? Qualquer dia?
A música portuguesa está no pico. Tem grandes bandas, grandes músicos. É do melhor. Agora, não me lixem, pá. Estas coisas chateiam.

Para quê? Para quê? Para quê?

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

A troca

Um dos actos mais pós-modernos do nosso tempo é a troca dos filhos pelos progenitores. Eu explico: cada vez há mais filhos, crianças ou não, com pais ou educadores separados e, dentro desse contexto, há uma partilha do tempo da criança pelos adultos - a chamada custódia conjunta.
A troca é o testemunho a ser passado, o momento em que a criança passa a ter outro responsável imediato.
Já vivi muito essa troca, já assisti a amigos meus fazerem-no e, ultimamente, tenho tido a ajuda preciosa da série "Começar de novo" para pensar ainda mais sobre o assunto.
Antes de ser habitual, quando a mim me dizia respeito, era sempre doloroso e extremamente desconfortável. De repente, via-me numa situação nova em que eu era a única responsável pela Criança e deixava para trás todo o mundo da normalidade que já tinha criado. Levantavam-se dúvidas, passava-se roupa, instruções. Nesses momentos, receber a Criança era tudo o que desejava, mas era também o que mais temia. Sei agora que não estava sozinha. Vejo-o nos outros e vejo na série. Aprendi que aquele é um momento único, quase um ritual de passagem que as crianças e os adultos esperam e desejam, num grande misto emocional. O tempo que se demora, aquilo que se traz com a Criança, as despedidas.
Quando isto começou para mim, decidi que nunca estaria, no momento da troca, no lado de quem a dá. Isso ainda é mais doloroso, embora também seja um misto emocional de alívio e de tarefa cumprida. Com as crianças é assim. É sempre tudo intenso e cheio de nuances emocionais. O que fiz, uma vez que tinha de devolver a Criança, foi escolher dias em que teria sempre de levá-La à escola e nunca de volta para casa. Era complicado, porque antes aquela era a minha casa e custava-me deixá-la lá e partir. Citando a personagem Jake do "Continuar de Novo", o pai de duas meninas, "é estranho, estás na cozinha da tua casa, o jantar está a ser feito, mas tu não vais ficar para jantar". Era mais ou menos isso que sentia.

Agora tudo é diferente. As coisas ganharam novos contornos, mas continua a existir a troca e, como disse, esse é um dos rituais mais sagrados que conheço. Um dos mais complexos e ricos, em que o tempo é mais acelerado e aquilo que tens para realizar muito mais rico.

Os filhos adolescentes da série já sabem para onde vão a seguir e a minha Criança também. Todos os dias quando A deixo na escola, dá-me qualquer coisa para eu levar para o trabalho. Algo que torne a Sua presença mais duradoura no resto do tempo em que não estamos juntos. É aí que eu sei, como se já não soubesse, que a troca já foi feita há muito tempo. E nunca mais vai acabar. Trocámos de corações, pertencemos um ao outro.

domingo, fevereiro 06, 2005

Glossário para adultos

Há palavras que me começam a dar jeito. Gostaria de partilhar algumas com vocês. Não as tomem, por favor, como lições de vida... ou como um manual de auto-ajuda... são apenas reflexões sobre o (meu) estado adulto, uma espécie de post-it's que colo em certas portas antes de as fechar, ou abrir, ou entreabrir, ou entrefechar, ou encostar (bem, já perceberam, post-it's amarelos que vou colando para não me esquecer das coisas). Quando acharem que vos estou a tratar por tu, desenganem-se, é a mim que estou a tratar por tu.

Amizade - Uma forma de amor mais equilibrada (em princípio). Dedicarmo-nos a ela não é tarefa fácil. Nunca tomes as relações como estanques.

Amor - Não uses a palavra em vão. Abusa dela o mais possível. Aceita o paradoxo. É um caminho. Ver Relação.

Aprendizagem - Aprende com o que vives. É isso que querem dizer os anos marcados nas velas dos teus aniversários.

Birra - Já não dá para espernear, é um facto. Mostrar desagrado não quer dizer fazer beicinho ou inventar motivos de embirração.

Calma - Calma...

Carreira - Actualmente, não existe, mas temos de começar a pensar nela. Já não dá para fingir que o emprego que tens é temporário. Muda ou muda.

Compromisso - Sê fiel àquilo que sentes, mas principalmente sê fiel àquilo que queres. Ver Liberdade.

Consequências - Existem. O que tu fazes tem consequências. Vive com isso, assume-o. No fundo, é isso que significa o Inferno, mas sem a parte da eternidade (ou é sem a parte do fogo?). Não te agarres ao passado, pensa no futuro, age no presente.

Desdramatizar - Começa a ser ridículo fazer grandes dramas. Se não fossem tão jovens, Romeu e Julieta teriam tido aquele final trágico ou ficariam, ao fim de algum tempo, simplesmente fartos um do outro? Tudo é relativo e é só uma questão de distância.

Desencanto - É necessário em doses médias, mas é uma palavra perigosa. Às vezes, tornamo-nos cínicos e perdemos a capacidade de nos encantarmos. É a vida. Não te preocupes que ela vai acabar por surpreender-te à mesma.

Família - Se o teu chão não for suficientemente sólido, constrói novos pilares debaixo dele e solidifica os que já tens. Não há nada mais importante que o chão que pisamos. Se caíres, é bom que ele não caia contigo. Não é uma rede, porque mesmo quando não andas no ar, precisas da família. Suporta-te a todos os níveis.

Felicidade - Não a procures no sítio errado. Já fizeste isso vezes de mais.

Filhos - É preciso ter cabeça. Não percas a cabeça. Faças o que fizeres, com ou sem filhos, não percas a cabeça. É a tarefa mais recompensante da vida, a mais difícil, a mais... nunca te iludas a respeito disso. Ser responsável, ou co-responsável, pela vida de outro ser humano é exactamente isso. Não tenhas medo de errar, é provável que acertes.

Ilusão - Chegou o momento de pôr fim a ela. Não existem princípes nem princesas. As pessoas são o que são.

Iniciativa - É agora! Faz-te à vida.

Liberdade - Ser livre é escolher, não é fugir para a frente a ver se há algo melhor. Ter muitas opções não é ser livre, escolher uma perante elas é que constitui uma acto de liberdade.

Morte - Começa a ser uma realidade cada vez mais próxima. Ver Vida.

Poder - Corrompe. Se vais sujar as mãos, fá-lo por uma boa causa.

Propriedade - Ter coisas não significa ser uma coisa.

Relação - Palavra que substitui a palavra Amor. Amor é uma coisa que se cultiva. As relações são o caminho para o amor.

Saúde - Já não podes fingir que o corpo é só prazer, quando finalmente começaste a saber gozá-lo em pleno. O teu corpo vai surpreender-te e as surpresas não vão ser boas. Conselho: as análises são para fazer. Ver Morte.

Segurança - Não queiras ser o George W.Bush. Sê realista. Não vejas ameaças por todo o lado.

Velhice - Ver Vida.

Vida - Não estás morto. Vive! Ouve António Variações! Vive! Não tenhas medo... mesmo não sabendo "até quando vais viver".

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Devaneio wittgensteiniano

Há duas maneiras de ver um copo com líquido até meio - meio cheio ou meio vazio - ambas erradas objectivamente falando, mas igualmente verdadeiras.