naperon

Duas boas amigas juntam-se para desarrumar os bibelots.

quinta-feira, abril 28, 2005

Prioridades

Há um momento na vida em que uma pessoa tem de perguntar-se: para quê o amor? Há momentos em que simplesmente temos de adiá-lo.

Esse momento chegou para mim: fiz um 3 no Loto2! Primeiro vi no papel, depois a máquina confirmou: um 3! Exactamente 1,92€. É óbvio que entrei numa maré de sorte. A partir daqui, só paro no jackpot do Euromilhões. E sabem o que diz o ditado "Sorte ao jogo...".
Por isso, estabeleço desde já as minhas prioridades: primeiro o jackpot, depois logo se vê essa coisa do amor. Lamento, pessoal, vão ter de esperar!

Ora bem, 11 milhões de euros a dividir por...

segunda-feira, abril 25, 2005

Abril é festa!

Abril, para mim, é festa! E ainda mais este fim-de-semana. Cravos na mão, na roupa, na orelha. Liberdade e muita cor. 25 de Abril sempre!

Sábado, exposição do Xana, seguindo a sugestão. Valeu bem a pena. Principalmente porque, devo confessar, a criança desviou, sem querer sublinhe-se, um dos alguidares de uma instalação. Os videos também nos deram a volta à cabeça e as nossas sombras projectadas sobre eles ainda mais.

Domingo, almoço em Alcochete, com a minha boa amiga. O parque infantil é uma selva. O que vale é que dissertávamos sobre a importância de dar liberdade às crianças para resolver os próprios problemas. Eu, apanhando a criança de costas, corri em protecção dos seus brinquedos. Lamentável episódio no caminho liberdade, eu sei. Ainda em Alcochete, recebi uma grande prenda. Evas, de autoria da Sandera. Obrigada.

À noite, festa em grande na margem sul, a comemorar o 25 de Abril. Nunca vi fogo de artifício tão esplendoroso. Foi a primeira vez que fiquei, como uma criança, de boca aberta a olhar para o céu. Pensei: oh deus, que coisa maravilhosa. É simples, afinal, pôr-nos embasbacados: basta ser mágico.
E logo a seguir ao fogo: Clã. Sim, eles mesmos, a melhor banda do mundo. Não me vou repetir, é exactamente como tinha dito, mas ainda melhor.

Hoje, desfile na avenida e o glorioso sentimento de que as ruas são nossas.

Alegria, sempre alegria.

P.S. E por sermos livres, como as gaivotas, escrevo no naperon, hoje, como se fosse um diário.

sábado, abril 23, 2005

E assim, sem mais...

Lá vieram estes três livros e me reconciliaram com a leitura. Um autor, Frederico Lourenço e a sua trilogia, Pode um desejo imenso, o Curso das estrelas e À beira do mundo. Uma única vida, uma única história, muitas vidas, muitas histórias.

Gosto quando andamos com os livros dentro da mala, debaixo do braço, ao alcance da visão, e eles nos puxam lá para dentro com a impaciência em ser hora de tomá-los. Eles nos tomam assim. É tão raro. Quando sabemos que as personagens ficam connosco e nós nos preocupamos com elas, como se de íntimos se tratassem.

Quando se acabam livros assim, há um sentimento de perda, que acompanha a satisfação de se ter chegado ao fim, de dominar, enfim, a situação. Agora, escrevo este post, posso falar com algumas pessoas que leram também, convencer outras, mas sei, no fundo sei, que já estou de fora. O livro (neste caso, os livros), enquanto entidade viva, já não me pertence. É agora de outrém. A mim, como um romance perdido, só me restam as memórias, cada dia mais fracas.

A ficção alimenta-se da vida. Alimenta-me a vida.

sexta-feira, abril 22, 2005

O termo

Do grego thérme, calor, vem a palavra termo. Não sei se estão a ver do que estou a falar: recipientes que mantêm o calor. Em criança, tinha um termo, que usava às vezes para levar o almoço para a escola. Era castanho e tinha um ar robusto. Não o usava muito porque costumava almoçar em casa dos meus avós.

Hoje em dia desenvolvi uma nova relação com o termo. A Criança mudou de escola e passou a levar almoço de casa. A minha mãe arranjou um termo dos tempos modernos, com diferentes compartimentos e talheres incluídos (embora dispensável, este pormenor é fantástico). As minhas manhãs em que levo a Criança à escola passaram a ser, por isso, um verdadeiro atestado de vida adulta. À noite, tenho de pensar no almoço dele no dia seguinte e, de manhã, tenho de aquecê-lo e compartimentá-lo. Não é nada de mais, como devem calcular, mas tem um valor simbólico poderoso. Passei a ser eu a responsável. E às vezes a coisa dá para o torto, mas até isso, ao contrário do que pensámos durante anos, é uma marca da vida adulta.

Do latim terminu, termo também quer dizer limite, fim. Há uma fronteira -e por isso um termo- entre o dia em que o único termo que conheces era o que levavas para a escola e o dia em que o único termo que te interessa é o termo da Criança.
E a verdade é que, a partir dessa fronteira, aquilo que contemplas é a termo indefinido.

quarta-feira, abril 20, 2005

Adiar o inadiável

Temos um novo Papa, o Bento XVI. Com 78 anos, este é um papa de transição. As pessoas já estavam habituadas a um papa a morrer, há que assegurar que não há choque. Este também estará a morrer, inevitavelmente, e não se dá o caso grave de conferir jovialidade ao cargo. No Vaticano, querem um papa que esteja mais perto do céu.

O braço direito do anterior papa (já ninguém se lembra dele) parece que ainda está mais à direita que o antecessor. Por isso, resta-nos conformar com a situação, acreditanto que o jejum e a reza incessante nos trarão alguma iluminação divina. Até lá, mães solteiras, praticantes de sexo seguro, homossexuais, abortadeiras e afins, podem continuar do lado de fora da igreja.

A seguir a este Bento XVI, prevejo um Damas IV, um Chalana XXVIII ou mesmo um Nené VII. Cá por mim, torço por um Oceano II. Podia ser que as coisas mudassem no meio campo da religião católica.

segunda-feira, abril 18, 2005

Sentido de pertença

É incrível e estranho como as coisas se encaixam da forma mais simples e imprevista.
A beber um copo de vinho (obrigada, pai) antes do jantar, a ouvir Jack Johnson (obrigada, rui e susana, joana, rodrigo), a ler o segundo volume da trilogia do Frederico Lourenço, O curso das estrelas (obrigada, inês), e depois estatelar-me no sofá, mole, perceber que pertenço aqui. Tudo se encaixa.
Obrigada a quem me faz pertencer assim tão bem.

Uma & John

Tenho uma obsessão por cenas de dança em cinema. Há uma cena de dança e, pronto, lá estou eu deslumbrada. Posso estar a ver o pior filme do mundo, ou um muito mau como o "Perfume de mulher", mas dêem-me uma cena de dança, como a do Al Pacino nesse filme, e derreto-me.
Há casos de cenas de dança excepcionalmente boas. No meu top, a melhor cena de dança jamais feita, aquela que me arrepia vezes sem conta, é mesmo a do "Caso Thomas Crown", com a Rene Russo e o Pierce Brosnan.

Isto tudo a propósito do filme "Be cool", que está agora em exibição. Não é grande coisa, é simplesmente divertido e é um daqueles filmes em que parece que os actores estão a divertir-se em vez de representar. Neste caso, e como parêntesis, às vezes parece que o Travolta está a levar-se demasiado a sério, mas pode ser só impressão minha.

O que interessa é a cena de dança. Todo o material de divulgação do filme que vi e ouvi falava disso. É compreensível: John Travolta e Uma Thurman voltam a dançar juntos depois da magnífica dança em "Pulp Fiction"! É óbvio que tinha de ir ver. Pois bem. A cena não se compara. A do "Pulp Fiction" marcou. Toda a gente de vez em quando se põe a fazer V's em frente à cara enquanto abana ligeiramente a cabeça. Não vai acontecer o mesmo com esta. Mas é uma cena de dança. E isso, meus amigos, é suficiente para mim. É certo que a cena é dividida com os Black Eyed Peas, mas os momentos que vemos são suficientemente motivadores para me calarem. É certo também que o Travolta parece que está com medo de se mexer e que a cena é toda da Uma Thurmam, mas há coisas com as quais eu sei viver muito bem. Não é brilhante, mas eu adorei. Porque a Uma está fenomenal - melhor que aquilo só mesmo a fazer kung fu no Kill Bill.

Numa palavra, chegou a cena e o resto do filme pouco importou, mesmo tendo-me divertido com o Vince Vaughn a achar que é black, o Harvey Keitel a ser tudo menos o que se estava à espera ou com a banda de gangsters/rappers. Já tinham valido os meus cinco euros.

Um conselho: se forem ver, ignorem a história principal da cantora novinha com um sonho de esrelato, não há paciência. E também não sei o que dizer da participação do Steven Tyler, dos Aerosmith (what the hell was that?).

Keep on moving, é o que vos digo.

sexta-feira, abril 15, 2005

Um post a piscar o olho ao flirt

"Faz um sorriso e anda cá
a ver no que dá
põe e dispõe de mim
dança um pouco em silêncio
pergunta em que penso
põe e dispõe de mim
e diz ao sol que eu já vou
despreza o que eu dou
põe e dispõe de mim
leva-me as roupas de que gostes
mas nunca te mostres
não, não
põe e dispõe de mim
muda-me que eu só não mudo
acaba com tudo
põe e dispõe de mim
mas se um dia quiseres
ter do teu lado
um corpo pisado
põe e dispõe de mim."

Roupas, Jorge Cruz, Sede

quinta-feira, abril 14, 2005

Destruir

Tudo o que está mal erigido acabará eventualmente por cair.
Cai. Tem caído. Quando cai, não é agradável. Não pela queda, mas pela surpresa do estrondo, porque há coisas que nem desconfiávamos que estavam mal erigidas. Achávamos que estavam seguras, muito seguras e que eram, tolos, inabaláveis.

Temos de ver o chão em que pisamos.

Este é um post de esperança, embora possa ser lido como desesperança ou com amargura. Mas não será assim bem lido. Escrevo-o hoje, porque aproxima-se mais um aniversário e gosto de pensar no que passou e no que virá.

Tenho os pés assentes no chão.

Aquilo que cai tem de ser destruído. E o que não cai deve ser revisto, bem estudado nas suas estruturas básicas. Não queremos mais derrocadas. Prestes a fazer 28 anos, insisto neste ponto -tenho-me tornado talvez demasiado insistente, bem sei- o que cai não tinha fundação sólida, estava mal feito, mal tratado, mal estruturado. A culpa é de quê, de quem? A resposta é vaga. Das ilusões, das expectativas, da filha da putice, da estupidez, da ignorância, da insegurança, do medo, sim, principalmente do medo.

É bom errar e é, por isso, que não devemos ter medo. Temos essa opção. Esta é a minha prenda de aniversário antecipada, podem perdoar-me o narcisismo, a umbiguice, o egocentrismo. Que se dane!

Sei que se me destruires agora, querido leitor, poderás ver-me muito melhor depois. Sem dramas, sem ilusões, apenas lendo. Porque tudo o que se destrói, ou quem se destrói (ou nos destrói), poderá enfim crescer de novo bem mais sólido.

É por isso que este é um post de esperança, porque neste aniversário posso dizer que tudo (ou quase tudo) o que foi caindo, no último ano, agora se encontra saudável, brotando diariamente com uma nova luz. E esse quase que falta para fazer o tudo tornou-me uma pessoa com menos medo. Por isso mais forte.

quarta-feira, abril 13, 2005

Conversa a 13 - Liberdade

Todos os meses, no dia 13, o Naperon lança-vos um desafio: escreverem o que quiserem sobre um tema proposto por nós - o Conversa a 13. Aceitaremos apenas 13 comentários, por isso terão de se apressar. Durante o mês, o post Conversa a 13 ficará sempre na primeira página do nosso blog para que todos os 13 possam participar.
Vá, ponham-se à conversa.

Desta vez o tema é: Liberdade.

Porque é Abril! E é sempre um bom tema. Força, vá!
Agradecemos desde já a vossa disponibilidade.

Dislexia

O meu R anda confuso!
Há uma semana que estou à espera que volte para o seu devido lugar e me devolva a alegRia e mande embora a aleRgia.

domingo, abril 10, 2005

Os snobs, segundo uma arrogante

A snobeira é uma das coisas que mais odeio. Tenho uma visão muito clara daquilo que define um snob. Até desenvolvi, por minha conta e risco, uma oposição entre o snob e o arrogante (categoria em que, infelizmente, muitas vezes caio).
Um Snob é alguém que, em determinada situação ou assunto, acha que os outros, ou as suas posições, pontos de vista, etc., são piores que ele.
Um arrogante é alguém que, nas mesmas condições, acha que é melhor que os outros.
Parece a mesma coisa, mas de facto não é. Um arrogante é um megalómono narcísico, só depende de si, um snob é pequenino, depende dos outros. Um arrogante pode ser apenas estúpido, mas não sente que os outros são piores, ele é que está simplesmente acima.
Não pretendo fazer a defesa da arrogância. Pretendo apenas atacar a snobeira.
Tenho alguns amigos snobs, mas perdoo-lhes essa falha (lá está a minha arrogância), porque consegui fundar uma plataforma de entendimento emocional com eles.
Fora os meus amigos, abomino a snobeira. Acho um sintoma de grande provincianismo, que não associo à província geográfica mas à província mental. Aqueles que acham que não há mais nada para lá do mundo que conhecem é que são os verdadeiros provincianos. Em Lisboa, há tanto provincianismo assente na ideia de Capital, que se traduz no desconhecimento sobre a realidade do resto de país. Como a frase que uma vez disse, há muitos muitos anos, no meu provincianismo urbano "há cinemas em braga?".
Enfim...
Os snobs são piores que isto.
Os snobs dão-me cá os nervos. Os piores são os intelectuais snobs. São tão entediantes. Como o programa da Clara Ferreira Alves na SIC Notícias, que, independentemente daquilo que eles estão a falar, me dá cá um aborrecimento. Têm uma atitude tão pedante que é impossível ouvi-los. Têm aquele esgar de sobranceria que lhe tira qualquer possibilidade de encanto. Estão tão seriamente envolvidos consigo que nem o humor os parece salvar. É normalmente quando riem que a sua snobeira vem ao de cima, porque normalmente quando isso acontece estão a rir-se de alguém.
Muitos snobs se sentem com certeza iluminados. Para lá da atitude snob cultural/artística/intelectual, o que mais me chateia é a snobeira social. A snobeira social, que é estrutural neste país, começa com palavras como as "neste país". Há uma lista infindável de expressões, o "povão", a "parvónia", todas elas reflectindo o mal-estar de se ser português e "os portugueses", esses "portugueses" dos quais os snobs se excluem, como se fossem especiais, como se não dependesse também deles o estado dos "portugueses". Muitas pessoas que estiveram no estrangeiro partilham deste mal. E, normalmente, quando me falam de Portugal e dos portugueses, logo lhes digo: pior que um português só um português que viveu no estrangeiro.

Não sei por que os snobs me afectam tanto. Provavelmente porque também eu sofro com a possibilidade -irreal na minha mente arrogante- de haver alguém que ache que eu sou pior que ele.

Não há nada mais típico.

quinta-feira, abril 07, 2005

Os animais são nossos amigos?

Ontem à noite, quando estava a jantar na minha varanda/marquise, um zangão entrou, vindo do jardim/pátio/quintal. Eu estava a jantar com a Criança. O zangão entrou bateu na parede e caiu na mesa. Depois começou a voar feito louco, mesmo zangão. Eu tenho um problema com insectos grandes que voam. Entrei em pânico. Mas o facto de estar acompanhada por uma criança de 4 anos conteve-me - só dei dois ou três gritos. O zangão era enorme e não queria sair. Afastei a criança, tirei a comida da mesa e preparei-me para atacar, que neste caso era defender-me a mim e aos meus. Só que o bicho estava às portas da morte. Embora fosse do tamanho de uma carica, estava fracote. Eu bem tentava afastá-lo, enxotá-lo, mas ele não tinha grande reacção. Quando entrou dentro do candeeiro e pôs-se a voar lá dentro, passou-me pela cabeça: o que é que eu vou fazer ao bicho, é melhor ir jantar para o quarto, que mau aspecto estou a dar à Criança com esta brincadeira.

Enfim, desfecho? O bicho saiu graças à bravura da minha prima que, entretanto, chegou a casa e me salvou. Obrigada.

Tenho um problema com animais. Já tive ratos, mini ratinhos maxi nojentos, numa casa em que vivi. Matei um à vassourada e gritei como se não houvesse amanhã. O resto da ninhada ficou presa na ratoeira.

Os cães são queridos, mas sinto que a qualquer momento podem atacar. Não confio neles. Os gatos são à maneira, mas deixam pêlo em todo o lado e provocam alergias. Os pombos são uma praga, os pássaros em geral demasiado marcados pelo Hitchcock para serem de confiança.

A verdade é que os únicos animais que são meus amigos são os animais selvagens. São belos, independentes e estão no mundo deles, longe. O conceito de domesticar animais é um contra-senso. Não é suposto. Deixem-nos estar.

As crianças adoram animais. Eu também. Sinceramente, um zangão assusta-me mais que um leão porque sei que dificilmente vou estar cara a focinho com um. "Vamos fazer amigos entre os animais, que amigos destes não são demais na vida", mas por correspondência, ok?

terça-feira, abril 05, 2005

As minhas Graças

Sinto-me enGraçada.

1. A graça de me chamar Vicente.
Ana é um nome banal. Várias vezes ao dia, olho para o lado a ouvir o meu nome e não é para mim. Na escola, a coisa resolvia-se com o recurso ao segundo nome (palavra proibida), mas quando comecei a crescer, Vicente passou a ser a minha graça distintiva.
Começaram a tratar-me por Vicente e, daí, logo me senti ainda mais filha do meu pai. Sempre ouvi os colegas dele tratarem-no por Vicente. Passei a ser fiel depositária do nome de família. Fazer parte de uma família é mais do que ter um nome. Gostar tanto dele deve querer dizer que pertenço de coração a esta família.
Vicente é Vicente Amiga, Vicenta, Vicentina... Tem muitas variações. Gosto disso.

2. A graça de viver na Graça.
Vivo no bairro da Graça há um ano aproximadamente. Há uns anos tive por lá uma relação de amor, que me manteve no bairro por uns meses. Agora o bairro é meu. Não há nada como a Graça. É o meu bairro. Nunca mais saio de lá. Adoro as velhas cuscas à janela, os jovens residentes, os empregados desconfiados e os simpáticos, o facto de ter tudo, até a Feira da Ladra mesmo à mão. Lisboeta, popular, cosmopolita e agradável. Nunca mais saio da Graça.

3. A graça de ter graça.
Não consigo evitar a maior parte das vezes.

Por isto, dou graças às minhas graças. Gosto tanto delas.
Mas dou sobretudo graças pela vida toda. Por aquilo que vivo todos os dias. Pela alegria e pelo sofrimento. Dou graças. Acho que me ajuda a crescer.

segunda-feira, abril 04, 2005

Desapaixonada?

Já me lixaram o esquema.

Até o coração mais desapaixonado é surpreendido. Para o bem e para o mal. Pode possuir o mais puro encantamento e, ao mesmo tempo, uma grande desilusão.

O ser humano é um paradoxo. Mas, arre!, VIVO.